Após alguns anos atuando com Agilidade, temos percebido que os problemas e dificuldades na adoção de métodos ágeis nas empresas são bastante recorrentes:
- Não entender ou acreditar no ágil
- Não estar disposto a fazer o investimento necessário
- Não conseguir criar o hábito das práticas
- Desistir nos primeiros estágios e dificuldades
- Etc…
E estas dificuldades surgem em 3 cenários distintos de adoção:
- Equipes que querem usar Ágil, mas encontram barreiras na organização em que trabalham
- Organizações que querem usar Ágil, mas encontram barreiras em suas equipes
- Integrantes de equipes que querem usar o Ágil, mas encontram barreiras em seus colegas
Consideramos que, independentemente da estratégia de adoção, a causa raiz dos problemas é a falta de uma Cultura compatível com a Agilidade
Visando ajudar neste processo de mudança, eu e alguns integrantes do Grupo LinguÁgil criamos o Curso de Imersão em Cultura Ágil.
A principal meta do curso é demonstrar que Fazer Ágil não significa Ser Ágil. Ou seja, que apenas executar as práticas ágeis, sem efetivamente entender e acreditar nos seus princípios e valores, não trás todos os resultados positivos que são esperados. Para tanto, fornecemos subsídios para que os participantes desconstruam uma mentalidade tradicional e construam uma mentalidade ágil.
O curso tem como foco os indivíduos, uma vez que são eles (independentemente do seu papel, cargo ou função) os responsáveis pela criação e manutenção da cultura da organização. O dinamismo das atividades, aliado ao alto nível das discussões geradas, cria um ambiente propício para que os próprios participantes percebam os comportamentos que dificultam ou favorecem a adoção de métodos ágeis em suas organizações. Muito mais do que ferramentas, técnicas, práticas ou metodologias, no curso trabalhamos questões comportamentais, visando um aumento da “Agilidade Pessoal” [1] de cada um. Com isto, o aprendizado, aplicação, manutenção e adaptação das práticas ágeis torna-se muito mais fácil e efetivo.
Em função do seu formato e conteúdo, o curso não trata somente do contexto de Desenvolvimento Ágil de Software. Ele também engloba o contexto de Agilidade Empresarial (Enterprise Agility), uma vez que líderes de organizações que buscam os benefícios da Agilidade precisam estar alinhados com os seus princípios e valores. Jim Highsmith, um dos signatários do Manifesto Ágil, trata deste assunto com a seguinte máxima: “Pare de Fazer Ágil e Passe a Ser Ágil” (Stop ‘Doing Agile’ and Start ‘Being Agile’) [2], ao explicar que os Líderes Ágeis precisam se adaptar rapidamente para conseguir levar suas organizações à níveis maiores de crescimento.
Já aplicamos este curso em diversas turmas, e os resultados têm sido extremamente positivos. Veja mais detalhes em http://bit.ly/curso-cultura-agil e se cadastre para ser informado da próxima turma. Caso queira aplicar o curso em sua empresa, entre em contato conosco.
Consideramos que uma cultura pautada em elementos como transparência e melhoria contínua são fundamentais para uma adoção efetiva de processos ágeis. Porém, vale ressaltar, que esta é a abordagem de transição que consideramos, de forma geral, mais efetiva no longo prazo [3], e não que seja necessariamente a melhor abordagem para você, sua empresa ou seu projeto em específico. Sendo assim, não deixe de entrar em contato conosco se tiver alguma dúvida.
[1] Christopher Avery – Learn these 4 Secrets from Agile Masters for Increasing Your Personal Agility and Performance
[2] Jim Highsmith – Stop “Doing Agile” Start “Being Agile”
[3] Shawn Parr – Culture Eats Strategy For Lunch
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